quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Uma dor eu sinto


Uma dor eu sinto

A dor que sinto em meu peito está perpassando por cada milímetro de meu tecido celular, mas canaliza-se sob apenas um local, meu peito.
Peito que sente as dores de muitas ilusões, desilusões e anseios que juntos representam a dor de sua ausência.
Ausência que carrego comigo, transformando-se na companhia de uma velha e doce solidão.
Solidão é o carma de quem ama no silêncio de uma alegria, de quem mesmo na agonia esquenta a chama de uma paixão.
Paixão de amigos que se vão, de amores que se perdem, da família que fica e do eu lírico que não canta.
Cantar eu gostaria, mas gostaria ainda mais de poder exaurir está dor que sinto ao te seguir.
Seguir eu devo mesmo que sentindo esta dor, esta ausência, esta solidão, esta paixão e esta vida sem canção.
Cantando eu não sigo, mas sigo meu coração que mais uma vez se vê jogado ao chão.
Chão que hoje parece imundo, porém que no meu mundo irriga as plantinhas do meu viver.
Viver eu devo, mesmo que no hoje sentindo estás dores e vou simplesmente dizer: “eu amo viver”.
GOMES, L. S.

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