terça-feira, 28 de agosto de 2012

Renascido com alegria


Renascido com alegria

A alegria envolve-me sem nenhum motivo, sem nenhum sentido, eu só me sinto sendo mordido.
A mordida que levo desse sentimento remonta todas as minhas singelas emoções, as emoções que voltam a pulsar não por um alguém, mas pelo elo de uma perdida sensação.
A sensação de não mais querer você, pois neste você reconstruo um não viver.
Viver pelas lembranças de um sentimento bandido eu não vou viver, pois redescubro a cada novo amanhecer um novo você.
No caminhar de cada nova sensação as lamúrias das velhas sensações se vão, vão como no efeito de um compasso que de tão bem desenhado já não sinto mais o seu abraço.
Abraço cada novo degustar silencioso, como se no mais simples sorriso de tua face eu já fosse morrer, morrer não de um ardor frio e macabro, mas de queimação deste novo viver, despertado por um novo ser.
Sinto como se nos novos seres que estão vindo, suas falácias eu já não pudesse mais ouvir, pois no levantar deste meu novo eu reconstruído minhas figuras já não tivessem ouvido.
Ouvido toda aquela velha sensação eu me permiti, mas que no hoje o meu eu renascido há até de ter sofrido, no entanto, há ter aprendido.
Aprendo a cada novo dizer que eu já consigo viver sem um tal de você. Você que segue no seu caminho eu por aqui vou dizer: “Eu já muito não sei o porquê de ainda te escrever”.
Escrevo não para que sintas minhas fantasias, mas para que veja minhas alegrias de um novo renascer.
GOMES, L. S.

Nenhum comentário:

Postar um comentário