Essa noite eu acordei
no meio da madrugada, achei que era sua mãe te ligando como naquele dia. Senti
seu cheiro ainda em minha cama, mas aí eu percebi que não estavas em meus
braços.
Que droga! Eu nunca me
permiti ir tão fundo com alguém e agora que mergulhei, estou nadando
desesperadamente tentando não me afogar no rio de lágrimas que você deixou
aqui, bem dentro de mim.
Me dizem que foi apenas
um mês. Mas o que seria desse mês se não houvesse teu riso fácil, teus lábios
mágicos e teu toque suave? Eu sei te dizer! Eu seguiria praguejando o meu
viver, como outrora fazia. Mas e agora? O que devo eu fazer, quando de tão fria
foi aquela mensagem que chegou a congelar este meu viver? Estou (re)vivendo, me
(re)conhecendo e (re)aprendendo a sorrir sem teu riso lindo aqui.
É hora de te deixar
para lá. Mesmo me doendo não poder te apertar, é hora de eu deixar de sangrar.
Porque contigo eu viveria em um mundo sem acordar e agora nadando para não me
afogar eu te desejo muita sorte no seu caminho a trilhar.
GOMES, L. S.
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