Tu tens que
saber!
Noite passada eu sonhei
contigo. Quando acordei, percebi que já não sentia a mesma taquicardia de antes,
quando só pronunciavam seu nome.
Sabe, continuo lendo
aquele livro “Um sorriso ou dois” e em meio a páginas apimentadas, regadas a
lembranças do que foi aquele nosso amor, eu descobri que me fez bem sofrer,
porém, que é preciso saber sofrer.
Sabe, lembra aquele
presente que te prometi entregar no dia da minha colação? Pois é, ele chegou. E
junto dele apenas um olhar de piedade que lancei ao me lembrar o quão fui
idiota em acreditar que o meu todo seria devolvido com um todo a demonstrar.
Sabe aquela música que
você me apresentou? Pois é, depois de sua partida eu a ouvi duas vezes, apenas.
A primeira quase me fez morrer! Coração acelerou. Minha mão palpitou e minhas
pernas balançaram quase me fazendo vir ao chão. Mas sabe, ontem tornei a
ouvi-la e quando começou fiquei a pensar que ela é realmente boa, e que apesar
de você amanhã há de ser novo dia. Já diria o saudoso Chico Buarque.
Sabe, apesar de seu
egoísmo pró iminente e fantasia colossal, começo a pensar que o seu partir não
foi apenas o fim de um NÓS, mas um grande início de um EU. E se no futuro a
vida fizer a gente se encontrar, saiba que com a mesma graça no olhar eu vou te
fitar e sorrir pensando o quanto você me fez voltar a me amar.
GOMES, L. S.
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