terça-feira, 14 de abril de 2015

Tu tens que saber!

Tu tens que saber!

Noite passada eu sonhei contigo. Quando acordei, percebi que já não sentia a mesma taquicardia de antes, quando só pronunciavam seu nome.
Sabe, continuo lendo aquele livro “Um sorriso ou dois” e em meio a páginas apimentadas, regadas a lembranças do que foi aquele nosso amor, eu descobri que me fez bem sofrer, porém, que é preciso saber sofrer.
Sabe, lembra aquele presente que te prometi entregar no dia da minha colação? Pois é, ele chegou. E junto dele apenas um olhar de piedade que lancei ao me lembrar o quão fui idiota em acreditar que o meu todo seria devolvido com um todo a demonstrar.
Sabe aquela música que você me apresentou? Pois é, depois de sua partida eu a ouvi duas vezes, apenas. A primeira quase me fez morrer! Coração acelerou. Minha mão palpitou e minhas pernas balançaram quase me fazendo vir ao chão. Mas sabe, ontem tornei a ouvi-la e quando começou fiquei a pensar que ela é realmente boa, e que apesar de você amanhã há de ser novo dia. Já diria o saudoso Chico Buarque.
Sabe, apesar de seu egoísmo pró iminente e fantasia colossal, começo a pensar que o seu partir não foi apenas o fim de um NÓS, mas um grande início de um EU. E se no futuro a vida fizer a gente se encontrar, saiba que com a mesma graça no olhar eu vou te fitar e sorrir pensando o quanto você me fez voltar a me amar.
 GOMES, L. S.

Nenhum comentário:

Postar um comentário