quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Definição de Saudade é...


Definição de Saudade é...

Saudade é a dor que dói no peito sem ao menos avisar qual a hora do remédio que se deve tomar.
Tomo com satisfação toda a manifestação desse nosso bradar: “saudades de ti, pois ela é como o amor que sinto amo no vazio de sua ausência que no pensar de sua existência já me faz sentir um pouco de ti”.
Sente-se como se no dilacerar de uma partida a partida não se torne a jogar, mas que no almejar de um regresso surge à vontade de muito mais amar.
Saudade é o amar no vácuo de um silêncio, é conviver com a certeza de tua não presença, é chorar no momento do seu regredir.
Regrida para seu porto, pois no titubear de uma presença inimiga sempre existirá a saudade amiga.
Amiga, é a vontade de dizer o quanto ama-se você, um você que se distância na presença corpórea, mas que se junta  em um nuvem macia.
Macia são as magnificas realizações sentidas no novo lugar, porém que já não se comparam com o seu retornar.
Saudade é o retornar para quem se ama mesmo que sua fama houvesse não mais ouvir.
Saudade é um querer sem muito dizer, é um partir junto de ti sem mesmo sentir, é uma força que se sente e que já não se pode definir.
GOMES, L .S.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Gosto


Gosto

Gosto de sorrisos fáceis, rostos amáveis e peles gentis.
Gosto do olhar ancião que vi em tua face e da expressão de fantasia e degustação mais que divina de tuas boas ações.
Gosto do sorriso infantil tão descontraído que expressa no repartir de uma simples saudação.
Gosto da essência transcendental que surgi ao lhe reviver nas lacunas de minha memória, como se nessa hora eu não pudesse mais viver.
Gosto da estatura e da altura de teu corpo, pois em cada divergência que pensas existir eu me encanto ainda mais por ti.
Gosto da pele branca e dos lábios rosados que eu pude sentir revelando muito mais de ti que eu mesmo quisesse ouvir.
Gosto das lembranças filosóficas que mantenho de ti, mas que no hoje teimam em não parti.
Gosto do que foi aquele momento uma injúria ele não voltar a se repetir.
Gosto das palavras profanadas, das caricias trocadas e das ausências desencontradas.
Gosto de tudo que me fez sentir, só que lembro-me que sozinho eu já devo seguir, pois no vagão de um trem que se entra sozinho a próxima parada não se chama ilusão.
Na ilusão de um gostar eu pude sentir, mas que agora sorrindo muito mais eu me sinto, já que o teu sentir representou algo em mim.
GOMES, L. S.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Renascido com alegria


Renascido com alegria

A alegria envolve-me sem nenhum motivo, sem nenhum sentido, eu só me sinto sendo mordido.
A mordida que levo desse sentimento remonta todas as minhas singelas emoções, as emoções que voltam a pulsar não por um alguém, mas pelo elo de uma perdida sensação.
A sensação de não mais querer você, pois neste você reconstruo um não viver.
Viver pelas lembranças de um sentimento bandido eu não vou viver, pois redescubro a cada novo amanhecer um novo você.
No caminhar de cada nova sensação as lamúrias das velhas sensações se vão, vão como no efeito de um compasso que de tão bem desenhado já não sinto mais o seu abraço.
Abraço cada novo degustar silencioso, como se no mais simples sorriso de tua face eu já fosse morrer, morrer não de um ardor frio e macabro, mas de queimação deste novo viver, despertado por um novo ser.
Sinto como se nos novos seres que estão vindo, suas falácias eu já não pudesse mais ouvir, pois no levantar deste meu novo eu reconstruído minhas figuras já não tivessem ouvido.
Ouvido toda aquela velha sensação eu me permiti, mas que no hoje o meu eu renascido há até de ter sofrido, no entanto, há ter aprendido.
Aprendo a cada novo dizer que eu já consigo viver sem um tal de você. Você que segue no seu caminho eu por aqui vou dizer: “Eu já muito não sei o porquê de ainda te escrever”.
Escrevo não para que sintas minhas fantasias, mas para que veja minhas alegrias de um novo renascer.
GOMES, L. S.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Amo-te


Amo-te

Amo-te loucamente como se em cada pigmentação de minha pele existisse um pouco de você.
Amo-te por cada detalhe que existe em você, cada defeito, cada qualidade, por cada recorte do que é você.
Amo-te muito mais forte do que aquela força que me corrói pelas entranhas e remontam o meu próprio ser.
Amo-te muito mais forte porque em cada confusão que você se mete você retira uma lição para viver.
Amo-te muito mais forte, pois ao saber que tua presença se vai é de certo que no seu retornar eu possa vê-la muito mais feliz.
Amo-te em cada existência triste e vazia, pois na pulverização destes sentimentos o seu renascer é muito mais límpido e cheio de viver.
Amo-te porque em cada caída um levantar novo se faz revelando a mutação deste teu ser.
Amo-te porque a cada vez que teço o meu dizer você me impulsiona a sempre querer o teu dizer, o meu dizer, muito mais dizeres do que somos eu e você.
Amo-te, pois mesmo que saindo daquela velha alegria triste de ser, fui revelado através de um novo você.
Amo-te muito mais além do você possa sonhar, pois o seu você é onde meu coração quer estar.
Amo-te não por ser outra pessoa, mas por ser aquilo que eu mesmo desejo ser, ou seja, por ser o meu próprio ser.

GOMES, L. S.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Uma natureza vazia


Uma natureza vazia

Com um ar bucólico debruço meus sentimentos sob esta imensa vontade de escrever.
Escrever para que o mundo conheça minhas poucas verdades e o meu desejo terreno de não mais ser um infame, medíocre e complexo ser.
Sendo como os pingos de uma chuva tempestuosa no hoje, eu resolvi me dispor ser, para que nas milhares de gotículas mesmo que ainda sendo mínimas já levassem todo o teu ser.
Levassem todas as relíquias de pesadelo que trago nos prédios dessa atormentação eu gostaria, para que no escorrer de suas águas as manchas secas e putrefaz já não pudessem mais sentir.
Sentindo como se na imensidão de todos os múltiplos sentimentos que já não me permito ter, houvesse a solução de uma estrada travada pela escuridão de teu ser, prendendo-me aos laços sedosos de não mais querer ter.
Ter os sentimentos amordaçados pelo dor destas ilusões eu já não queria ter, mas que no momento ainda permito ouvir para que no reagir de minha paixão minha ascensão fosse muito mais que um mero reagir.
Reajo com a força que penso que tenho, mas que pulsa muito mais forte nos meus dizeres levando-me a luz da razão, demostrando toda uma sandice que já tenho.
Tenho no meu âmago toda uma significação, porém deixando-me seguir pelas tristezas de uma paixão profissional eu já não posso mais seguir, pois no perpassar de cada lugar que recorro encontro o dizer: “já não podes mais viver”.
GOMES, L. S.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

As vibrações de um “não sei”


As vibrações de um “não sei”

Vibrações estranhas circulam meu ser.
Circulam-me num círculo de proeza e magia encantando-me em cada pigmentação deste meu pobre e velho ser.
A força que aflora destes meus poros já não sei como dizer, o que me deixa apenas a sentir os tufões deste mínimo existir.
Existindo sob pena destas sensações fui prorrogado a viver, mas que nos mais fervorosos incêndios deste alvo amanhecer eu já não me contento permanecer.
Permaneço como um novilho a ponto de abate, porém reconheço as diretrizes de lobo que aqui sinto dentro de mim.
 Sinto como se na redoma que teimo em fechar as fagulhas deste queimar já fossem muito mais que este reles explorar.
Exploro pelas cavernas entulhadas deste meu eu cada resquício do que já não sou mais eu, numa busca de forças entre a dor e a flor de ser eu.
Eu que já não sinto todos os meus sentidos, venho aqui sentido todos os meus transgredidos motivos.
Os motivos dessas sensações eu já não sei, mas para que mundo me levam estas circulações eu também não sei, só sei que hoje eu já nada sei.
GOMES, L. S.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mergulhado


Mergulhado

Caindo com o peso dessa existência tão pitoresca, afogo-me nesses vãos que é o existir.
Existo por assim dizer, camuflado sob alvos desejos de não mais poder subjugar este meu reles ser.
Ser eu seria a mais fantástica cria, se na fábrica deste meu dia eu reconhecesse a minha filha.
A filha que brota destas linhas, surgida de minhas tão tristes fadigas, mas composta por minha reles alegrias.
Alegrias eu sinto ao te rever muito mais composta de muitos “viver”, no entanto, rasgada pela mancha de um não viver.
Viva como nos seus últimos suspiros, pois no tracejar dessas mórbidas sílabas as pintadas seguidas só serão refletidas.
Reflito sobre os pesos que carrego em meu meio que de carinho e apego já não passam mais do que míseros desejos.
Desejos vivos e por muitos reprimidos, mas que sempre serão sentido nos últimos borbulhares desse meu afogar no meu eu ressentido.
GOMES, L. S.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A morte de um ser


A morte de um ser

Ao passo que cada dia se vai, as dores deste viver por aqui ficam.
Ficam as chagas dessas escolhas tão “bem” sucedidas, tão bem escolhidas e tão bem perseguidas.
Os sonhos de qualquer ser projetados neste meu viver, o viver que hoje é tão sombrio, frio e sem muito o que dizer.
Digo não da força que tive, mas do marasmo que sinto e pelo muito que já não me foi permitido ser.
Ser o exemplo da bondade, da escolaridade, da amizade, da fidelidade, da irmandade e dos muitos “ser” eu queria ser, porém uma dor veio aqui dizer que eu não daria conta de conseguir ser.
Pelo muito que eu deixo de viver, pelo muito que tenho de viver eu aqui expresso estes desejos de morrer.
De uma morte tão sublime sem o menor drama de ser quem o é.
Suas mãos são afáveis que tocam-me sem pudor, seus olhos negros que fitam-me com ardor. Com seus braços abraça-me forte como num refúgio de uma dor. Sua paixão encerra-se numa declaração.
Uma declaração que consta toda a paixão de uma mãe ao ver seu nascer, seu crescer, sua partida e seu renascer através de vários reviver.
Reviver meus sentimentos eu queria, mas hoje eu mato-os para que no renascer deste meu dia eu viva muito mais...
GOMES, L. S.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Confesso que não sei


Confesso que não sei

Pelas linhas que aqui deixarei, digo que já não sei.
Já não sei se te comovo pelas ternuras de meus versos, ou pelas férreas serras de meu viver.
Vivo com se no dia de hoje a luz que existe em ti já fosse se exaurir, deixando-me descoberto na latente pressão dessa solidão.
A solidão que antes era vista como bela e companheira passou a ser a terceira pior chaga dentro de meu peito.
O peito que carrega as marcas destes meus dizeres sofre, mas que não se regenera como a minha mente.
A mente que viaja pelos sobrados de uma canção, diverte-se nos jardins de múltiplas paixões, porém que acaba repousando nos casebres de várias ilusões.
Ilusão eu acredito que foi o sentimento que senti, mas na realidade foi muito mais palpável, digestivo e olfativo do que o que vivi hoje.
Hoje conforto-me com os rabiscos do que senti, pois no perpassar de cada lembrança que tenho de ti eu fico assim, assim meio distante, frio e disfarçante, não por você não estar aqui e sim por der te deixado aqui.
Confuso passei a ser, muito diferente do que projetei ser, no entanto muito mais capaz do que ousaria ser, para que no fundo de uma pergunta: “Quem é você?” eu pudesse responder: “Sou quem deve amar até morrer”.
GOMES, L. S.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ainda amo você


Ainda amo você

Ao cair suave de teus cabelos pela face que olho diante mim, juntos devemos seguir.
Seguir pelo teu toque, o toque que me prende a ti.
A ti eu venho cantar os murmúrios de uma paixão, mesmo que o chão seja minha única opção.
A opção de te sentir, persuadir e corrigir eu admito ainda querer seguir.
Seguindo pela vastidão deste sentimento que de tão ignorado passou a ser comtemplado pelas garras de uma solidão.
A solidão que de negra e fria, tornar-se-ia minha mais linda companhia a companhia daquela velha e sofrida relação.
A relação que por muitas vezes distorcida, mais uma vez é conduzia a perfeição de um simples “bom dia”.
Os teus dizeres que pareciam simples, hoje são as saudosas resistências de múltiplas lembranças revividas aqui.
Aqui ficam o recordar, o renascer e o morrer destes nossos sentimentos, pois no compartilhar de nossas alucinações eu só quero dizer: “ainda amo você”.
GOMES, L. S.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eu em pedaços


Eu em pedaços

Agarro-me nesses tristes retalhos que sobraram de meu ser, como se no último pedacinho pudesse me reconhecer.
Reconheço-me como a potencialidade tão alva e limpa inundada pela correnteza de uma enxurrada tão imunda quanto o meu ver.
Vejo-me como a arte final tão mal feita que atrai os olhos curiosos de quem já conheceu o esplendor de um belo amanhecer.
Amanhecer eu gostaria para que assim, nessas noites de trevas, rancor e melancolia as pitadas desta alucinação já não pudesse mais eu sentir.
Sinto-me como se nos meus sentimentos a poeira do esquecimento teimasse em existir, levando-me as muralhas do meu eu a não existir.
Existo regado pelos sonhos que no dia a dia dissipam-se pela falta de vontade de meu ser, pelo animo irreal de muitos outros vocês e pelo que eu já nem sei mais o porquê.
Por que debruço-me sob estes sentimentos? Porque no quebrar de meus sonhos líricos, poéticos e soníferos recomponho-me em cada pena que fica pelo caminho.
O caminho que é marcado pelas pétalas que caíram de meu corpo e mente para que no incendiar de meu corpo minha renascença seja mergulhada na força que tenho.
Tenho nos meus últimos desejos a esperança de uma acolhida entre o meu eu tórrido e eu chuvoso, para que nas diferenças mútuas dessa festa possa renascer mergulhar no meu próprio ser.
GOMES, L. S.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A musicalidade de nosso amor


A musicalidade de nosso amor

Ouvindo aquela velha música que embala meus pensamentos atuais, vejo-te nas memórias que já não deveriam estar aqui, muito menos equalizadas nestes refrães que teimo em seguir.
Seguir é uma ação que fica cada vez mais bela ao passo que deslizo nestas pautas, debruço-me sobre as notas músicas e descanso sobre as melodias que ecoam sobre o que foi aquele nosso amor.
Amor pode até não ter sido a melhor trilha sonora, mas que nos fez dançar, cantar, sonhar e caminhar pelas estradas do parque musical de nossas vidas, ah isso sim aconteceu.
Aconteceu que no ressoar no canto lírico de nossos momentos, a tremula luz de um canto maldito veio nos assombrar, levando-te para um lugar que já não tenho mais como te escutar.
Escutar o teu corpo nas pequenas palpitações de tua carne e movimentações de tua tez eu bem que gostaria.
Gostaria de não me silenciar nestes coros verídicos, mas bater o tambor do nosso amor para que no mundo ecoem estes bem dizeres anunciando que um dia eu amei você.
GOMES, L. S.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Existo hoje

Existo hoje

Ando sentindo estas pulsações tão irreais, tão imprudentes e tão humanamente humanas que entojam-me sobre o que eu já não me reconheço ser.
 Ser eu seria, seria muito além do que estás linhas vazias, tintas sem quadros e harmonias em descompassos.
Descompadecido eu ficaria ao recolher-me sob a minha insignificância irrisória traumatizando ainda mais o meu ser.
E egocêntrico eu seria se a minha essência transformar-se-ia no pedaço egoísta de um ser.
Gostar eu iria se as migalhas destas poesias fortificassem-se nas múltiplas companhias.
De algumas companhias já não sei o porquê eu teimo em temer, compreender e não esquecer.
Esqueço os versos mais lindo que escrevi para que possa no mínimo sentir os muitos colírios deste existir.
Existo fincado no hoje, passado pelo ontem e contemplado pelo amanhã que não chega, deixando-me no rugir de apenas sentir este mero existir.
Existir eu não queria, mas que no repartir de uma fecundação eu cai na tentação de um viver.
Vivendo eu estou e mesmo que sentindo todas estas palpitações não deixar-me-ei cair no vão da tentação de uma morte.
Da morte de meu corpo, para a expansão de minha alma hoje eu sinto a imensidão de um querer, o querer estar junto do meu próprio ser.
GOMES, L. S.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dar-te-ei


Dar-te-ei

Dar-te-ei as fagulhas de um sentimento sórdido vivenciado por mim junto a ti.
Dar-te-ei as chamas dessa paixão fria e ilusória tão manchada pelo teu iludir.
Dar-te-ei a última chance de sentir as minhas palavras sendo profanadas para ti.

Dar-te-ei meus versos ligeiros, simples e corriqueiros de um sentir sem ouvir.
Dar-te-ei minhas últimas dores de sentir, pois mesmo que continue a sentir estas dores eu vou logo seguir.
Dar-te-ei meu corpo recheado de voluptuosos desejos carniceiras para que nestes desejos voltes a sentir o que não vais mais sentir.

Dar-te-ei meus lábios que mesmo ROSAdos já não podes mais sentir.
Dar-te-ei meus toques que de tão suaves extinguiram-se no vazio do teu existir.
Dar-te-ei minha voz que sobra ao vento profanando teus anseios, mas que retorna com teus lamentos.

Dar-te-ei os sonhos que nunca vivi, para que no seu parti e possa me repartir nos campos de uma liberdade honrosa.
Dar-te-ei um motivo para voltar, porém não deves mais ficar, pois nos devaneios de tua indecisão não me peça minha gratidão.
Dar-te-ei todo o meu amor, para que pises nele assim como já fez me livrando deste pesar ao dizer: “Odeio você”.

Deixo-te todas estas minhas oferendas, para que no dia que tua razão o chamar, eu possa dizer: “Hoje estou rindo, é de ti”.

GOMES, L. S.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Feliz ao lhe rever


Feliz ao lhe rever

Sinto-me cheio de pequenas palpitações que juntas explodem no momento que penso em você.
Penso em cada noite e dia, cada lembrança e momentos que passei junto a ti vivendo sob as alegrias de poder lhe ter.
Ter você ao meu lado é hoje à alegria que me encanta e me faz viver.
Vivo hoje cada segundo de milésimo contemplando as horas que faltam para estar com você.
Você que foi minha raiz, minha vida, meu viver, você foi o que me permitiu ser.
Ser eu serei, serei muito mais que um filho, serei mais forte do que uma das razões de teu viver, serei muito mais do que um simples filho.
Filho de teu ventre eu sou, mas muito melhor do que a carne que vim, eu lhe honrarei até lhe ver feliz.
Feliz eu serei ao lhe ter junto a mim, mas muito mais feliz eu serei ao lhe ver feliz.
GOMES, L. S.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Componham-se de pensamentos


Componham-se de pensamentos

Componho-me de pedaços de carne, veias, artérias, órgãos e múltiplos por menores que talvez não consiga identifica-los com meus conhecimentos atuais, porém consigo nitidamente dizer que todos sabem o que quero dizer.
Dizer que o pedaço mais pulsante de meu corpo no hoje, não é meu coração, e sim o meu ser, ser que pode e será representado no meu corpo em minha pequena massa cinzenta, meu tão velho e jovem cérebro.
O cérebro que expressa (um pouco) o que sinto por cada delinear, tracejar e executar de minha vida, trazendo para a realidade um pouco do que acontece no meu mundo lúdico e fora desse mundo.
Este mundo que pode ser composto por matéria, mas que vai muito além do orgânico, ultrapassa as barreiras da vida dos mortais, podendo e sendo imortalizadas através de pequenas linhas, as linhas que aqui eu deixo.
Deixo de ser apenas estes pedaços insignificantes de matéria para tornar-me imortal em meus pensamentos que são refletidos nestes meus dizeres podendo ser compartilhados e assim vivenciados nos muitos dizeres surgidos no seu lampejo de pensamento.
Por isso, componha-se não apenas de pedaços de matéria, mas de múltiplos, e se possível de extravagantes pensamentos que comtemplem o mais significativo e imortal que é você.
GOMES, L. S.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Uma dor eu sinto


Uma dor eu sinto

A dor que sinto em meu peito está perpassando por cada milímetro de meu tecido celular, mas canaliza-se sob apenas um local, meu peito.
Peito que sente as dores de muitas ilusões, desilusões e anseios que juntos representam a dor de sua ausência.
Ausência que carrego comigo, transformando-se na companhia de uma velha e doce solidão.
Solidão é o carma de quem ama no silêncio de uma alegria, de quem mesmo na agonia esquenta a chama de uma paixão.
Paixão de amigos que se vão, de amores que se perdem, da família que fica e do eu lírico que não canta.
Cantar eu gostaria, mas gostaria ainda mais de poder exaurir está dor que sinto ao te seguir.
Seguir eu devo mesmo que sentindo esta dor, esta ausência, esta solidão, esta paixão e esta vida sem canção.
Cantando eu não sigo, mas sigo meu coração que mais uma vez se vê jogado ao chão.
Chão que hoje parece imundo, porém que no meu mundo irriga as plantinhas do meu viver.
Viver eu devo, mesmo que no hoje sentindo estás dores e vou simplesmente dizer: “eu amo viver”.
GOMES, L. S.