Renasça para querer ser
Hoje deixo os prantos destes meus sentimentos
amáveis de lado e exponho as indignações destes teus criticar sem o menor se
aprofundar.
Aprofunde-se em conhecimentos técnicos,
macabros, bizarros, afáveis, e até irreais quem sabe no teu princípio signifique
alguma coisa neste meio fim.
O fim é muito mais além do que um ponto
final, é a marca expressa pelos caminhos percorridos de quem até não soube
amar, mas que cativou em viveiros as lamúrias de muitos viver.
Viva muito mais do que a plataforma deste teu
“transformar”, renasça, surja, mova-se de uma campo para outro vá além do que a
sua imaginação reles mortal possa te dar.
Leia de tudo, experimente quase tudo, ou tudo
certifique-se de teus conceitos foram extrapolados, romperam a mera existência de
um julgar sem experimentar.
As experiências deste teu viver podem até ter
sido fantásticas, mas no amanhã serão apenas fagulhas de uma lareira seca que
nunca conheceu o prazer ardente de um amar.
Ame o novo, o velho e aquilo que vier, mas
não esqueça de não julgar, pois as práticas exercidas pela tua mão direita tua
mão esquerda não há de saber para que no compartilhar de suas forças surjam as
fantásticas alegrias de um novo ressurgir.
Ressurgir no mundo de palhas de aço pode ser
sugestivo, mas não se compara ao esplendor de uma bucha velha natural.
Antes de ser a arma secreta que muda o mundo,
seja a gatilho que transforma o teu viver, o meu viver e de outros seres.
Seja muito mais que experiências vividas,
seja além de palavras ditas seja o que lhe permitir e remontar ser, não o que
esperam que seja para que no teu sucumbir o nosso expressar seja muito mais que apenas um “morri”.
Morra todas as vezes que precisar, sofra
quantas vezes precisar expressar, queime todas as migalhas destes velhos
preconceitos, mas nunca esqueça de renascer como um novo ser.
GOMES, L. G.

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