quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O corpo que ama teu corpo


O corpo que ama teu corpo

Derrame-se sobre meu corpo, esqueça meu nome e diga apenas que sou todo seu.
Jogue-me na parede apedreje-me com todo o teu prazer.
Queime as mágoas do teu velho querer e derreta-se de tanto sentir prazer.
Cala-me com tua boca em minha boca liquidando todo esse meu querer.
Pega-me em teus braços como no frio de um entardecer para que no meu explodir tu possas se aquecer.
Acompanha minhas linhas sujas de prazer para que no seu embranquecer eu só possa ver você.
Mata-me de prazer para que no meu renascer eu já não precise mais te querer.
Afaga-me com tua mão na minha pele despertando todo o encarne deste meu viver.
E mais uma vez eu quero te ouvir dizer: “Te amo no período destes momentos e até o seu morrer”.
GOMES, L. S.

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