segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dentro de meus sentimentos


Dentro de meus sentimentos

De versos em prosas as mimosas formosas de lindos jardins.
De cânticos românticos os meros romantis de teus lindos seios fabris.
De cortes e holofotes os teus belos quadris.
De lobos e cordeiros febris uma simples tela de teus sorris.

De lamúrias e canduras primaveris as mínimas partes de teu parti.
De assombros e pestanejos no teu corpo o meu mais puro desejo.
De pele e sentir os gozos do seu regredir.
De momentos gasosos ao lodo desses sombrosos quero morder teus ossos.

De mil devoções aos prantos dessa paixão, mais uma decepção.
De palavras rochosas e usos verdadeiros o seu nome ainda é verdadeiro.
De verdades não ditas a mentiras acometidas as manchas que ficaram perdidas.
De ferros e máquinas mal compreendidas os buracos desta tua partida.

De milhões de sentimentos aos poucos consentimentos a partilha dessa minha alucinação.
De uma carência tão inexpressiva aos prantos dessa paixão os meus versos sem noção.
De uma fagulha de desejos aos meios de meios as lamúrias de meu desejo.
E de toda uma devastação a mais bela alegria acometida desse pobre e humilde coração.
GOMES, L. S.

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