quinta-feira, 26 de julho de 2012

Escrevo estas vulnerabilidades


Escrevo estas vulnerabilidades

Ao passo que me permito escrever este sentimentalismo todo, noto-me como um ser vulnerável, com uma vulnerabilidade vazia recheada pelo amor.
Amor de minha mãe, amor de minhas irmãs, amor de família, amor de amigos e até inimigos, todos perambulam pelo âmbito do meu coração.
Coração tão antes devastado, amassado e mal tratado, tão pisoteado que fingi ser humilhado para no fim dizer: “Eu amo a você”.
 Você representa muito mais do que um pronome de tratamento oblíquo, você é aquele que acompanha estas linhas, figura-se como uma parte de meu ser a cada vez que chateia-se, discorda, ou simplesmente ignora tudo o que já escrevi.
Escrevo não para dizer o quanto eu posso ser, mas escrevo para iluminar o meu próprio ser.
Serei o que meus pensamentos me levarem a ser, caindo no meio da senzala das ações, as quais movimentam o meu viver.
Vivo no hoje, atrelado ao desespero de minhas ações, penso no amanhã carregado pelos meus anseios, mas digo que fui muito feliz no ontem, pois nele comtemplo tudo o que sei.
Sei que posso até não ser o que você queria ser, ou o que eu mesmo desejo ser, porém serei o que ME permitir ser, pois afinal eu sou o dono dessas linhas, dono deste texto e dono desta vida.
A vida que carrego pode até ser medíocre como alguns “ser”, no entanto, é muito mais do que essa vulnerabilidade que eu demostro ter.

GOMES, L. S.

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