Escrevo estas
vulnerabilidades
Ao passo que me permito escrever este
sentimentalismo todo, noto-me como um ser vulnerável, com uma vulnerabilidade
vazia recheada pelo amor.
Amor de minha mãe, amor de minhas irmãs, amor
de família, amor de amigos e até inimigos, todos perambulam pelo âmbito do meu
coração.
Coração tão antes devastado, amassado e mal
tratado, tão pisoteado que fingi ser humilhado para no fim dizer: “Eu amo a
você”.
Você
representa muito mais do que um pronome de tratamento oblíquo, você é aquele
que acompanha estas linhas, figura-se como uma parte de meu ser a cada vez que
chateia-se, discorda, ou simplesmente ignora tudo o que já escrevi.
Escrevo não para dizer o quanto eu posso ser,
mas escrevo para iluminar o meu próprio ser.
Serei o que meus pensamentos me levarem a
ser, caindo no meio da senzala das ações, as quais movimentam o meu viver.
Vivo no hoje, atrelado ao desespero de minhas
ações, penso no amanhã carregado pelos meus anseios, mas digo que fui muito
feliz no ontem, pois nele comtemplo tudo o que sei.
Sei que posso até não ser o que você queria
ser, ou o que eu mesmo desejo ser, porém serei o que ME permitir ser, pois
afinal eu sou o dono dessas linhas, dono deste texto e dono desta vida.
A vida que carrego pode até ser medíocre como
alguns “ser”, no entanto, é muito mais do que essa vulnerabilidade que eu
demostro ter.
GOMES, L. S.
Lindo!
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