Encontro
que me fez professar
Um momento, um tuitar, eu já
tinha falado algo, mesmo sem muito pensar.
A foto, o currículo, as
estranhas sinas de um novo caminhar.
O carro, o desejo, as
lacunas de um “como te vejo”, ao momento belo de um beijo.
O engarrafamento, o esperar,
nossas mãos a deslizar, o fogo a nos queimar.
A paixão, o atraente, o
proibido a nos importunar.
Tua mão, meu rosto, um
camuflar daquela aula que estava a me esperar.
No meu chegar, o estacionar,
nossos corpos sem algum elucidar puseram-se a se pegar.
Chegada, partida, na minha
mente fria tu estavas já a ficar.
Um novo encontro, um
sorriso, um beijo ainda tímido, mas o desejo seguindo sem muitos milímetros.
À noite a passar eu a te
contemplar, mas você, eu não sabia se poderia chegar a amar.
No meu professar de algo
além do gozar, eu vou apenas lhe deixar as linhas deste meu eu a lhe cortejar.
GOMES, L. S.

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