quarta-feira, 10 de abril de 2013

Criar e recriar, sina de um eu a se apaixonar


Criar e recriar, sina de um eu a se apaixonar

Recrio o lance, perfumo o nosso encante, mas permita-me, mesmo me dando apenas mais uma chance.
Invento, me lanço ao vento, me queimo no destroçar daquilo que poderia ser o meu bem amar.
Ensaboo a minha roupa, para poder lavar todas as manchas destas linhas que insistem em sangrar.
Um sonhar, foi perdido na imensidão do teu eu a me desejar e sem pouco notar, o carinho que estava a te abraçar.
Abraços, suspiros, inundações daquilo que tenho a te ofertar, mas sem muito poder falar, pois nosso encanto dissipou-se na lua a brilhar.
Um falar, um dizer, eu até poderia morrer com muito a lhe ofertar, mas não já há o que dizer, quando o coração se fecha com medo de ouvir todo o meu cântico de muito prazer.
Prazer, uma fagulha da minha imensidão, mas nada comparado ao lance de minha criação.
Criar e recriar, ao ponto de transformar todo o meu dizer, naquilo que eu te desejaria a viver.
Viva, caminhe, sorria, apenas não esqueça da minha leve e brisa companhia.
GOMES, L. S.

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