quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ainda


Ainda

Ainda vejo sua foto naquele app amigo, eu te queria para meu abrigo.
Ainda vejo o teu sorriso comprimido, sina daquele que não me queria nem como um bom amigo.
Ainda penso no barato do teu corpo rejuvenescido pelo toque do meu corpo sem muito equilíbrio.
Ainda penso naquela não promessa de amor, que para mim se configurou como um show de horror.
Ainda sinto o teu eu a me abraçar, em busca daquilo que eu podia te ofertar. Ofertar eu te desejaria algo bem mais forte do que nós naquela cama fria.
Ainda sonho com tua face bonita, sendo rasgada pelas lacunas de um pobre e indecente desejo.
Ainda fico sem saber se devo lhe dizer que eu queria lhe ter para muito mais do que o teu querer.
Eu quero, nestas linhas lhe fornecer os dados daquilo que já não posso esquecer, mas que devo seguir sem ter, pensando em encontrar um novo bem querer.
GOMES, L. S. 

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