quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cozinho o que não deveria sentir


Cozinho o que não deveria sentir

Um sorriso, uma nova fantasia que se abre.
Teus olhos, cabelos, boca e sentir, um louco apaixonado eu não devo seguir.
Tua pele, gentileza e modo de agir fizeram o meu eu lhe desejar por vários dias que estão a seguir.
Paro, penso, um tão grande conflito eu me meti, pois sonhar com o sonho materializado não é pecado, mas o problema é que já estás bem casado.
Casado não com o meu corpo encarnado, mas com um outro ser que tende a lhe favorecer.
Instinto, fascínio, ou um simples carinho eu tento não sentir, mas teu sorriso tende a me perseguir.
Prostro-me, ajoelho-me e rezo para te ver feliz, bem mais do que eu poderia lhe fazer sentir. Quem sabe assim a chama de toda essa atração queime rumo a uma nova direção.
Direciono meus pensamentos no que pude refletir, pois cozinhar toda essa loucura que é um “sentir” a primeira vista é muito sutil do que eu ser o infantil.
GOMES, L.S.



“Questiono os sentimentos, mas não concretizo, faço-os tornarem-se fatos, redundante eu sei, mas enfático para não haver um outro entender”.  

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