Mundos, planetas, minha
profanada ilusão.
Fantasias, devaneios, muita
significação.
Palavras, canetas,
caracteres, a ausência de uma simples solução.
Medo, solidão, perdido ele
ficou no meio da multidão.
A canção, a audição, os
ouvidos que ficaram sem compreensão.
A pronuncia, o verbo, resquícios
de um palavrão que não se vão.
Sentimentos, sentidos e
sensações e nenhuma fórmula para a imensidão.
Beijos, bocas e perfumes e
essa tão exata solidão, mesmo lhe tendo em minhas mãos.
Um rock, ou o pop star já não
sei qual a opção melhor que se deve ficar.
São mínimas, quentes e com
um ar de “sofridão”, como que manchas de sangue que ficam no chão.
Sorrisos, acenos e um bom
pensamento é o que restou para este momento.
Queimo, luto e já não volto
a ver, só sei que este é um pouco do que se ramifica nestes novos “ser”.
GOMES, L. S.

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