Dias e jogos de amor
Há dias nos quais o coração aperta forte no
peito, não são dores musculares, problemas com válvulas cardíacas, ou um ataque
fulminante iminente, são as dores de viver preso a um não te ter.
Hoje caminho, danço, corro e até voo, mas nada
se compara a viver sem este seu “você”.
Destruo, quebro, lanço, sumo e fecho cada
porta, janela e mureta que me impedem de te rever, ou de saber que eu estou
longe de lhe ter.
Palavras são manifestações complexas de um
cérebro minucioso em detalhes tão carregados de informações que só fazem, neste
momento, refletir um por que, o porquê de lhe querer.
Quero te reviver mais forte, belo e feliz do
que já é este teu pobre viver.
Vivo por entre estes dias, mas nada vai além
do que aquele velho sentimento que eu sentia.
Sentia tua presença, saúde e eloquência algo tão
forte vindo de ti que eu só podia rir.
Rindo eu fico nestes segundos, mas nas penumbras
deste jogo de amor, eu já vi que sou um péssimo jogador...
GOMES, L. S.

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