Me desfaço.
Esfarela um pedaço do meu ser a cada pegada
destes dias.
Sinto o fim.
A pressão. A loucura. A ansiedade, onde vim
parar.
Uma cratera.
Este espaço, ganha espaço neste peito já
cansado.
Não é sobre idade.
Onde foi parar a alegria, a amizade e a
preocupação? Sinto sua falta.
A lentidão me ataca.
Nas últimas sensações uma dor pesada, triste e
sem muito idealizar. Ó céus, onde este eu, o meu eu, foi parar?
Belas palavras.
Já não as sinto, não me toca e agrada estes
poucos sonhar, seria a hora de desembarcar?
Não é um adeus.
É apenas mais algumas poucas frases de
desesperançar.
Aqui, este pesar.
GOMES, L. S.

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