terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Minhas linhas com embalo de Marisa


Minhas linhas com embalo de Marisa

“Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz, mas já não há caminhos pra voltar. E o quê, que a vida fez da nossa vida? E o quê, que a gente não faz por amor”. Era a canção que tocava ao fundo quando pensava, refletia, raciocinava se estava a se apaixonar.
A paixão, é a fogo que queima numa ardência que atormente sem nenhum por que, queima o mais vívido deste humilde ser, queima o que não consigo escrever.
Sinto as chamas de uma nova ilusão, aparição, ou assombração, mas o que vale mesmo são as magias desta nova linha em retidão.
Segue teu caminho, dispersa, voa, livre-se, caminhe rumo a teu ser para que no teu rejuvenescer o teu amor possa finalmente te ver.
Amo, não na presença de um corpo, ou na ausência de seu assopro, mas no mundo de perfeição, no qual toda a sua ação, reflete a nossa imperfeição.
Imperfeitos são os meus dizeres, mas mais viciosos são estes meus insistentes desejos que de uma lacuna deixam de existir para poder deixar aqui mais uma linha do que é o meu sentir.
Sinto o meu desejo, embalado pela falta de teu beijo, cultivado pelo balanço de seu esqueleto e ouvido pelo encanto do seu desejo.
No fim de mais algumas linhas começadas por Marisa Monte eu ouço ao fundo um dizer: “Ainda lembro o que passou, eu, você, em qualquer lugar. Dizendo: "Aonde você for eu vou"”.
GOMES, L. S.

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