segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ausentou-se do lar

Ausentou-se do lar 

Eu quis te compor uma canção, mas as linhas de minha “claridão”, não se comparam com sua escuridão.
Te fiz o jantar. Cuidei das plantas e do lar. Mas sem mais querer cuidar, desprezastes o meu falar.
A beleza. A simpatia. A alegria até me invadia, no entanto, depois de te ver se ausentar, eu acho que é hora de me ausentar.
Já chega! Eu devo falar: “nos encontros, eu pude te sonhar, mas e agora? Devo apenas voltar para minha jornada de ovelha desgarrada, solta no ar?".
Droga, por que te desejar? Eu só queria que fosse algo legal, mais forte que o ar. E agora, estou aqui discorrendo sobre o momento, e o vácuo que se encontra no lar.
É o fim, devo partir, sem ao menos questionar o porquê de não teres a coragem de ousar.
GOMES, L. S.

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