Ausentou-se
do lar
Eu quis te compor uma
canção, mas as linhas de minha “claridão”, não se comparam com sua escuridão.
Te fiz o jantar. Cuidei
das plantas e do lar. Mas sem mais querer cuidar, desprezastes o meu falar.
A beleza. A simpatia. A alegria até me invadia, no entanto, depois de te ver se ausentar, eu acho que é
hora de me ausentar.
Já chega! Eu devo
falar: “nos encontros, eu pude te sonhar, mas e agora? Devo apenas voltar para
minha jornada de ovelha desgarrada, solta no ar?".
Droga, por que te
desejar? Eu só queria que fosse algo legal, mais forte que o ar. E agora, estou
aqui discorrendo sobre o momento, e o vácuo que se encontra no lar.
É o fim, devo partir,
sem ao menos questionar o porquê de não teres a coragem de ousar.
GOMES, L. S.
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