quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nada

Nada

Se minhas ações não foram suficientes para te convencer, imagina o que este mínimos versos poderiam fazer? É, nada.
Tudo sendo construído. Uma imagem firmada, sendo esvaziada a cada ferroada. Mas, não ha nada que se possa dizer, quando nem o meu melhor pode servir para ter.
Eu fico a refletir, o que eu fiz para merecer tamanha insensatez, pois diante de tudo que tu me fez, só tentei. E como nada, isso não significou nada, NADA.
A pressão, a fama a perseguir, a frustração tornou-se algo irritante a me seguir.
Pensei em acabar com toda a chance de isso novamente me controlar, mas faltou-me coragem de silenciar essa tua voz que insiste em me perturbar. Porém, eu só queria descansar, já não quero mais brincar.
Ouvi dizer que se pedir com vontade, a coisa desenrola, já passou da hora do fim dessa história. O porquê de isso tudo acontecer eu já não quero saber, eu só quero desistir de viver.
TEIXEIRA, Rodrigues

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Momento solto

Momento solto

Dos lábios cerrados, um sorriso, tímido, e  lindo, mas que esteve escondido.
Das mãos macias, um toque suave,  e o abraço, inesquecível.
Dos momentos, a “claridão”, ainda ouço as batidas do teu coração.
O impulso, o meu eu a te chamar, o que te fiz para sumires no ar?
A fonte, a inspiração, pela tua emoção as linhas são guiadas pela minha mão.
O que te falar, quando vejo o teu belo olhar no canto do meu pensar.
O teu pseudônimo eu não pude profanar, mas só quero deixar algumas linhas para expressar todo o sentimento daquele momento solto no ar.

GOMES, L. S.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ausentou-se do lar

Ausentou-se do lar 

Eu quis te compor uma canção, mas as linhas de minha “claridão”, não se comparam com sua escuridão.
Te fiz o jantar. Cuidei das plantas e do lar. Mas sem mais querer cuidar, desprezastes o meu falar.
A beleza. A simpatia. A alegria até me invadia, no entanto, depois de te ver se ausentar, eu acho que é hora de me ausentar.
Já chega! Eu devo falar: “nos encontros, eu pude te sonhar, mas e agora? Devo apenas voltar para minha jornada de ovelha desgarrada, solta no ar?".
Droga, por que te desejar? Eu só queria que fosse algo legal, mais forte que o ar. E agora, estou aqui discorrendo sobre o momento, e o vácuo que se encontra no lar.
É o fim, devo partir, sem ao menos questionar o porquê de não teres a coragem de ousar.
GOMES, L. S.