terça-feira, 29 de abril de 2014

A nos prender

A nos prender

Me vira, me consome, me deixa ser o que eu nunca sonhei ser.
Me enlouquece, me faz te querer para mais do que os nosso mais profundo prazer.
Me clama, me ama, me chama de seu amor, ou de meu tesão, mas não me deixa sem sua paixão.
Dane-se, não preciso te bem dizer, eu só quero teus lábios morder.
É louco, é um pouco além do ser insano, é ser o desejo, é ser a paixão, é ter teu nome gravado em meu coração.
Não quero te prender, porém se te algemar for preciso hei de fazer, só para que sintas todas as minhas formas de prazer antes do nosso renascer.
Chega, eu vou te torturar, com tantos beijos e abraços que nem eu posso contar. Mas será que você ousaria me ter? Saiba que para isso tens que ser forte, pois para me consumir é preciso se redimir ao ponto de me esvair.
GOMES, L. S.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Perguntei

Perguntei

Perguntei, respondeu. Se sorri? Não, chorei.
Mentir, quem dera eu poder. Só sei te dizer que sonhei te ter por muitos anos juntos de meu ser.
Loucura, é eu sei. Mas quando se apaixona o eterno gigante torna-se poeira no passar de alguns segundos bem diante dos olhos de qualquer ser.
Um encontro? Dois encontros? Quem dera pudesse não querer te dizer o que quero te dizer, que droga!  Me permiti me apaixonar por você?!
Eu nem tenho cara para te olhar, porque voltei a ser um idiota doce no falar desde o nosso “se encontrar”? Péssimo sinal, comecei a me questionar e ao mesmo tempo você me diz que só quer se “amigar”? É o fim, devo regressar para minhas lágrimas contar, sem esperança te ter em meus braços no dia a dia do nosso caminhar.
                 GOMES, L. S.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Deixei passar

Deixei passar

Desenho, escrevo não sei por onde te vejo.
Canto, me encanto, monto e remonto cada conto dos nossos encontros.
Um pesar, eu nunca poder te beijar.
A fala o desejo, o olhar eu só pude lastimar nunca poder te tocar.
Deixo, não comento, só me lembro o quanto eu queria te explorar, por cada linha deste teu corpo solar.
Já era, deixei passar aquele que podia ser o perfeito par para minhas linhas nunca mais rimar, porque teriam uma nova razão a desabrochar.
No fim, nem as ações, muito menos o falar, quem sabe eu devesse tentar o paladar para te fazer ficar?! É hora, devo me calar, e congelar nesse frio lunar.

GOMES, L. S.